Manutenção No Caminho das Alimentadeiras

É por meio das orações pelas almas e do som da matraca, que no Vale do São Francisco, durante o período da Quaresma, tradição da religião Católica, entre a quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira da Paixão, que as Alimentadeiras de Almas, participantes de um grupo, este chamado de Penitentes, se vestem com lençóis brancos e percorrem várias igrejas, cruzeiros e o cemitério da cidade, rezando pelas almas dos mortos.

Ao observarem este espetáculo cultural e tradicional, o Coletivo Trippé, através dos seus Diretores, Adriano Alves e Regiane Nascimento, resolveram fazer uma pesquisa em dança, a qual apresentaria ao público uma coreografia baseada nas rezas, nos cânticos e nas batidas e sentimentos, oriundos do coração deste grupo cultural, como nos explica Adriano. “Não buscamos em nosso espetáculo reproduzir a tradição no palco, mas sim, procuramos dar sentido ao movimento através de ressignificações, levando para a cena algumas emoções encontradas na nossa pesquisa”.

Vale o destaque de que o espetáculo conta com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio PE/ SESC SENAC) e do Serviço Social do Comércio (SESC). Já o incentivo é da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) e do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (FUNCULTURA).

A peça, com sua manutenção de temporada, terá as atividades formativas, as apresentações tanto para escolas públicas quanto às instituições sociais, e as mesas redondas apresentadas ao público, gratuitamente, no Teatro Dona Amélia, localizado no Sesc Petrolina, até a próxima quarta-feira (12), às 20 horas.


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Por Fernando Pereira 
 

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